sábado, 20 de agosto de 2016

Os cereais de pequeno almoço


Olá caro/a leitor/a, como está?

Hoje vou falar-lhe de algo que todos nós consumimos diariamente, em maior ou menor quantidade, ou pelo menos já todos nós consumimos em alguma altura da nossa vida: cereais de pequeno almoço.


A utilização de cereais na refeição de pequeno almoço é algo que se tem vindo a verificar cada vez mais ser a principal escolha de crianças e adultos como primeira refeição do dia. Estes cereais são na sua maioria uma fonte de hidratos de carbono, contendo hidratos de carbono complexos (amido) e simples (açúcares). 


Quando comparados com o pão, os cereais contêm geralmente maior teor de açúcares simples. Contudo, podem ser uma alternativa desde que respeitando as quantidades recomendadas na embalagem do produto e que normalmente variam entre 30 a 45g, por refeição – o que para a maioria das pessoas é o equivalente a «quase nada».~


Devemos ter sempre em atenção que o valor calórico dos cereais mais comummente utilizados tais como cereais tipo Chocapic®, Estrelitas®, Golden Grams®, e outras, possuem um valor calórico que varia geralmente entre 300 e 500 kcal/100g, dependendo dos aditivos como açúcar, frutos secos e oleaginosos, chocolate entre outros. Por isso mesmo devemos optar sempre que possível por opções não açucaradas como aveia, Weetabix®, Corn Flakes® zero açúcares adicionados, entre outras.




Nas diferentes superfícies comerciais existem inúmeras variedades de cereais muito diferentes entre si a nível da composição nutricional, o que faz com que a escolha nem sempre seja fácil.

Para facilitar esta escolha, resolvi deixar-vos aqui alguns conselhos que poderão ajudar:

1 - Consulte sempre a lista de ingredientes. Lembre-se que estes se encontram listados por ordem decrescente de quantidade (se os primeiros ingredientes mencionarem açúcar, mel, frutose ou outro “açúcar escondido” trata-se de um produto com elevado teor de açúcares pelo que não deverá optar pelo mesmo).

2 - Prefira produtos que tenham um teor de açúcar inferior a 13g açúcar/100g e um teor de fibra igual ou superior a 6g/100g. O teor de lípidos não deve ultrapassar os 3g/100g.

3 - A quantidade de sal é muito variável entre diferentes tipos e marcas. Procure marcas que forneçam até 2g de sal por 100g.

4 – Apesar de os cereais de muesli com menor teor de açúcar serem uma das opções a considerar, deverá ter atenção às variedades de cereais muesli. Nem todas são tão saudáveis como podem parecer, tendo muitas vezes uma grande quantidade de açúcares adicionados e um grande valor calórico. Compare os rótulos de vários tipos de muesli e escolha a opção mais equilibrada.

5 - Alguns cereais, apesar da designação de cereais integrais, possuem um baixo aporte de fibra. Consulte sempre o rótulo e lembre-se que um maior teor de fibra pode significar também uma maior quantidade de açúcar e/ou gordura adicionada, de modo a melhorar o seu sabor. Não se deixe enganar.


Se, mesmo após esta explicação, ainda continua com dúvidas acerca de quais os cereais de pequeno almoço que deve preferir entre em contacto comigo, aqui: https://www.facebook.com/nutricionistacristianalopes/


Nutricionista Cristiana Lopes





sábado, 13 de agosto de 2016

Produtos integrais - será que são sempre a melhor opção?


Olá caro/a leitor/a, como está?

Hoje vou falar-lhe um pouco sobre os produtos integrais...

Todos nós já ouvimos dizer que o que é integral é que é bom e faz bem à nossa saúde. Mas será que devemos sempre preferir alimentos integrais aos outros alimentos?


Há quem diga que se deve comer tudo integral: arroz integral, massa integral, pão integral, cereais integrais e por aí adiante... Mas a verdade é que depende!

Mais importante do que o "integral" e o “enriquecido em fibras” propriamente dito é o processamento a que cada alimento é submetido bem como os aditivos que o compõem pois, muitas vezes os alimentos que são enriquecidos em fibras acabam por ter outros aditivos como gordura e açúcar para compensar o seu sabor. O melhor exemplo disso são os cereais e as bolachas integrais.

Por outro lado, não se deve esquecer também que muitas das vezes a palavra "integral" na embalagem, não significa obrigatoriamente que esse alimento tenha mais fibra do que outro alimento similar que não faz essa menção, o que leva muitas vezes a adquirir produtos mais caros que supostamente são enriquecidos num nutriente quando na realidade isso não se verifica. Para que isto não aconteça faça sempre a comparação dos rótulos dos produtos que adquire de forma a não ser enganado/a.

Não sabe como fazer a leitura adequada de um rótulo nutricional? Não se preocupe. Envie-me mensagem através da página: https://www.facebook.com/Nutricionista-Cristiana-Lopes-621004351344938/ e eu terei todo o gosto em o/a ajudar.





Nutricionista Cristiana Lopes